Há tempos desejo propor alguma reflexão sobre leitura. Mas, a importância de ler, o valor da leitura, o poder transformador da leitura já tão estudados, pensados ....e, divulgados...
Em tempos de supermídias encontrei boas propagandas da leitura que publico a seguir. Quase desisti da reflexão, de tão boas que são:
Quando ironicamente falam do seu poder humanizador:
ou
Quando falam de seu poder na formação da sensibilidade:
Quando ironicamente falam do seu poder humanizador:
ou
Quando falam de seu poder na formação da sensibilidade:
Em viagem ao nordeste, em uma praia observei uma família, mãe e duas filhas que aproveitavam o sol, o mar, lendo; as três, o tempo todo. Pensei que hoje, com todas as possibilidades audiovisuais que temos, ler só tem chance se for sentido como um lazer. Mas qual o caminho para que uma criança e depois um jovem encarem, sintam a leitura como possibilidade de lazer?
Observando alguns jovens que gostam de ler e têm a leitura inserida em seu dia-a-dia percebi que eles têm características em comum: são questionadores, às vezes angustiados curiosos do humano. Não são assim porque lêem, mas lêem porque buscam incessantemente interpretar o mundo e compreender... Buscam com o mesmo vigor com que jogam e brincam... Buscam nos livros, no cinema, na cultura. Nessa condição a leitura traz um prazer especial e pode ser curtida como lazer...
Assim, não basta incentivo a leitura e acesso aos livros. São necessários, mas não suficientes: Há que incentivar o questionamento.
Diria que é necessário plantar uma inquietação com o sistema, cultivar uma interioridade, semear uma identificação com os conflitos humanos....
Diria que é necessário plantar uma inquietação com o sistema, cultivar uma interioridade, semear uma identificação com os conflitos humanos....